quarta-feira, 8 de abril de 2009

"Tudo o que Ele sempre quis"

Quando tenho aquele desejo de ler um livro, nunca tenho paciência para escolher um no meio de tantos. Se leio alguns parágrafos que me aborrecem, paro imediatamente de ler e demoro algum tempo a voltar a ter paciência para lê-lo… Foi o que me aconteceu com este livro de Anita Shreve “Tudo o que Ele sempre quis”, mas finalmente terminei ontem a sua leitura. E, que posso eu dizer…


Sinopse:

“Um amor absoluto destruído pelo ciúme. Um romance intenso e violento sobre o poder e os efeitos do desejo, da mentira e da traição.

Um casamento junta sempre duas histórias, dois passados. Esta constatação é talvez tardia para o marido de Etna: um homem cuja obsessão com a sua jovem mulher tem início no momento em que se conhecem – e em que ele a ajuda a escapar a um incêndio - e culmina numa união ensombrada por segredos, traição e pelo fogo avassalador de uma paixão não correspondida. Ao académico Nicholas Van Tassel bastou ver Etna Bliss uma única vez para saber que chegara o momento de abandonar a sua condição de solteirão inveterado. Mas a frieza física e emocional com que é brindado é um prenúncio de tragédia: Etna deseja liberdade e independência, Nicholas quer a jovem exclusivamente para si… E quando descobre que, ainda que tivesse conseguido casar com ela, não teria chegado sequer a conquistá-la, vai ser o lado mais sombrio da sua personalidade a decidir o que fazer a seguir.Escrito com a inteligência e a graça que são já habituais na autora, Tudo o que Ele Sempre Quis é uma arrepiante história sobre desejo, ciúme, perda e os perigos que o fogo – o figurativo e o literal – sempre arrasta consigo.”


Comentário:

Parti para a leitura deste livro com uma certa curiosidade. Já tinha lido todos os outros livros da autora e estava com algumas expectativas.

O livro relata a história de um homem, Nicholas Van Tassel, que vive obcecado com o amor de uma mulher, Etna Bliss. O seu amor por ela, leva-o a pedi-la em casamento mesmo quando ela lhe revela que não o ama. Apesar de saber que não é correspondido Nicholas acede a casar com a mulher que ama verdadeiramente prometendo a ela e a si próprio de que o amor que sente por Etna dará para os dois. Começa-se desde cedo a vislumbrar que a história nunca poderá acabar bem. Um casamento que vive na base do amor de apenas uma das partes nunca pode ser uma união feliz. E agrava-se ainda mais quando na noite de núpcias Nicholas constata que a sua mulher já não era virgem. Os ciúmes doentios, o desejo de querer tudo de acordo com as suas ideias levam-no a cometer um erro gravíssimo que acaba por desmoronar a sua família. No entanto, consegue ficar com o cargo de director da escola onde lecciona, coisa que almejava há bastante tempo…


É um livro muito bom, mas ficou um pouco aquém do que esperava. Fiquei maravilhada com dois dos livros que li da mesma autora, “A Praia do Destino” e “Luz na Neve” e por isso as expectativas para este eram mais altas.


Leitura terminada a 07/04/09


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